Em entrevista a GZH, David Leal, do escritório Hoffmeister & Leal, declarou que seu cliente “foi inexperiente” na ação em que desferiu vários socos na vítima, mas que a morte “foi um acidente”:
— Ninguém ali teve a intenção de matar. Essa narrativa política ideológica de que foi racismo é analisada por quem não tem a compreensão do fato. Acaba levando o entendimento ao erro. Eu vejo que foi um acidente.
Sobre a sequência de socos dados pelo PM na cabeça da vítima, o advogado defende que fez parte da “tentativa de contenção”.
— Me parece que naquele momento ele tentou conter o sujeito, já que ele veio pra cima agredindo, ainda que não seja a forma mais adequada de se conter o caso. Ele (Beto) era mais forte do que os dois seguranças, o meu cliente é franzino, um guri. Talvez tenha faltado técnica.
O entendimento do advogado é de que o caso se trata “de uma lesão corporal seguida de morte” ou de um homicídio culposo, mas não de homicídio doloso — o que, para ele, é um excesso.
Ainda para Leal, o cliente — que decidiu ficar em silêncio no interrogatório à Polícia Civil – contou que Beto teria interceptado uma funcionária antes dentro do mercado e, por isso, houve o acompanhamento dos seguranças até a saída dele.
Fonte: Gaucha ZH
Só pergunto uma coisa se fosse a mesma situação e a vítima fosse branca ele se sentiria tão a vontade de bater como bateu?
ResponderExcluirAcho que já sabemos a resposta óbvia.
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