Mário é filho do ministro recém-aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Napoleão Nunes Maia. Por isso, sua indicação é contestada pela Associação dos Servidores do CNJ, em ação no Supremo Tribunal Federal cuja liminar em mandado de segurança foi indeferida.
Membros da Associação Nacional para a Defesa da Magistratura também ingressão com ação popular para suspender a aprovação do advogado. As críticas vão de suposto nepotismo na indicação à falta de experiência de Mário Goulart Maia como advogado.
“É difícil medir a vida de uma pessoa apenas pelo tempo em que tenha a carteira da Ordem dos Advogados. Eu admiro plenamente a advocacia, mas, entendo que a atividade jurídica e de bacharel não se resume ao exercício da advocacia. Meu trabalho no Tribunal de Justiça e na Procuradoria de Justiça foi essencialmente de natureza jurídica e sempre nessa área”, destacou em entrevista à Revista Ceará.
Mário explicou que ficou longe da advocacia após formado por opção pessoal e “na certeza de dar toda a tranquilidade ao meu pai (que é Juiz desde que me entendo por gente)”. Com a aproximação de sua aposentadoria em dezembro de 2020, ele decidiu ingressar no mercado. E justamente por isso, afirma que não há nepotismo na indicação ao CNJ.
“O juiz Napoleão Maia, que em tese teria me prestigiado, não é parlamentar, não escolhe os representantes da Câmara para o CNJ e, para piorar, sequer será Juiz quando a vaga do CNJ ocorrer, sendo que a vaga, se por mim preenchida, só terá posse em 2021. Eu pergunto, isso é nepotismo? Em nenhum lugar, seria nepotismo”, defendeu.
Fonte: Conjur
Filhinho de papai!
ResponderExcluirA escolha se deu por qual motivo? Dentre as centenas de milhares de advogados no país, nenhum é mais qualificado que vc? A pergunta é simples: se seu pai não fosse ministro, teriam te indicado? Acho que a resposta é desnecessária. O corporativo no judiciário já extravasou o tolerável!
ResponderExcluirA escolhe se deu por qual motivo? Dentre as centenas de milhas de advogados no país, nenhum é mais qualificado que vc? A pergunta é simples: se seu pai não fosse ministro, teriam te indicado? Acho que a resposta é desnecessária. O corporativo no judiciário já extravasou o tolerável!
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