MP do Rio investiga juíza suspeita de lavagem de dinheiro e organização criminosa

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bit.ly/3mBN82b | O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga a juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial, pela suposta prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e organização criminosa. A informação é do jornalista Amaury Ribeiro Jr., do portal UOL.

A atuação da magistrada passou a ser investigada pela Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a partir de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). O órgão identificou movimentações atípicas nas contas de parentes da juíza.

A suspeita é que a magistrada supostamente recebesse dividendos oriundos da atuação dos administradores judiciais — nomeados por ela — que desviavam ativos das empresas em recuperação judicial. Os investigadores trabalham com a hipótese que esses valores iriam parar nas contas de familiares ou era lavado por meio de empresas da família da juíza. Um dos advogados suspeitos de compor o esquema usava uma empresa offshore controlada por Dario Messer, conhecido como o "doleiro dos doleiros".

Relatório da Corregedoria cita parentes da juíza que estariam envolvidos na ocultação de valores. São eles: Laerson Mauro, Laerson Mauro Filho, Vera Lúcia de Oliveira e Gustavo Mauro Nobre.

No último dia 22 de outubro, o Conselho Nacional de Justiça decidiu pelo arquivamento do procedimento administrativo contra a juíza. Na ocasião, o conselheiro Henrique Ávila entendeu que a Corregedoria-Geral de Justiça do Rio de Janeiro não pode vasculhar a vida de juízes e de seus familiares, em especial quando não há no caso concreto evidências sobre o cometimento de qualquer falta funcional ou conduta ético-disciplinar negativa.

Clique aqui para ler a decisão
0003633-48.2020.2.00.0000

Fonte: Conjur

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