A menor está recolhida em Centro de Ressocialização de Cuiabá desde 4 janeiro deste ano. Desde então, a defesa teve negativas para a liberdade da adolescente no Tribunal de Justiça (TJMT) e no STF. A última delas foi em 11 de março.
No documento do STF, consta matéria de alta complexidade, grande repercussão e covid-19. No entanto, o advogado Artur Osti explicou que a citação não tem relação com as alegações apresentadas e que sua cliente não está doente. A pandemia não foi citada do pedido de liberdade. Por envolver uma menor de idade, detalhes do processo estão sob sigilo.
A juíza Cristiane Padim da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá condenou a adolescente a 3 anos de internação por crime análogo a homicídio doloso (em que há intenção de matar). A pena será revista a cada 6 meses.
O caso
Isabele Guimarães Ramos, 14, foi morta com um tiro no rosto, em 12 de julho, quando estava na casa da melhor amiga, uma adolescente de também 14 anos na época do crime.A amiga alegou que o disparo que matou Isabele foi acidental, no entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que o homicídio foi doloso, ou seja, com intenção de matar.
A investigação durou 50 dias e autuou 4 pessoas, além da adolescente, que chegou a ser denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi internada e passou menos de 16 horas no Pomeri, mas conseguiu liberdade.
Jessica Bachega e Pablo Rodrigo
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Fonte: www.gazetadigital.com.br
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