A cliente afirmou que seguiu todas as orientações do produto. A empresa, no entanto, sustentou que o creme fabricado e comercializado por ela não apresentava defeito e que não houve falha quanto à informação prestada. Segundo a fabricante, as embalagens alertam sobre o risco de alergias, sendo recomendada a prova de toque e o teste de mecha citados no folheto explicativo, e alegou que a consumidora foi a única culpada.
O colegiado do TJ foi unânime na decisão favorável à cliente, e o juiz relator determinou que a empresa comprovasse que o creme se encontrava apto para o consumo e que não causaria danos em condições normais.
Segundo o desembargador Valdez Leite Machado, a dispensa da perícia pela empresa e a falta de provas quanto à qualidade do produto levavam a concluir que as alegações da consumidora eram verdadeiras. Entre as provas, foram anexadas fotos e o testemunho da cabeleireira que atendeu a mulher depois do incidente, além de conhecidos que a viram depois de passar o creme.
O relator também destacou que a queda capilar drástica causou angústia e sofrimento, afetando a aparência da mulher de forma duradoura e sua autoestima.
Fonte: www.otempo.com.br
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!