Round 6: homem que levou série para a Coreia do Norte é condenado à morte

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Via @opovoonline | Um homem que levou cópias da série Round 6, da Netflix, para a Coreia do Norte foi condenado à morte após sete estudantes do ensino médio serem flagrados por autoridades do país assistindo a trama. De acordo com a agência de notícias americana Radio Free Asia (RFA), a pena poderá ser executada por um pelotão de fuzilamento do país, pois uma lei norte-coreana proíbe o comércio e divulgação de filmes, música e livros no país com o intuito de afastar a mídia "ocidental" do País. Dentre os conteúdos proibidos, estão produções americanas e da Coreia do Sul.

As autoridades teriam determinado que um dos alunos fosse condenado à prisão perpétua por ter efetuado a compra, segundo a agência. Outros seis, ainda, foram sentenciados a cinco anos de trabalho forçado. Já os professores e outros funcionários da escola no qual os estudantes foram flagrados foram demitidos.

Sob o nome de "Eliminação do Pensamento e Cultura Reacionários”, a lei que proíbe o consumo de mídias de outros países e continentes foi aprovada em dezembro de 2020. A Netflix, que detém os direitos de produção e de distribuição de conteúdo da série mais assistida da história do serviço de streaming, não atua no País devido à lei. Segundo a agência, a Netflix não se posicionou até o momento sobre o assunto.

No Brasil, escolas de Salvador (BA) já haviam emitido um comunicado alertando aos pais de que o seriado pode atrair as crianças por ter em seu roteiro brincadeiras populares, mas pode ser extremamente prejudicial a elas pois sua trama é marcada por violência. Com a popularização da série nas redes sociais, crianças com idade abaixo do recomendado pela classificação indicativa assistiram ou tiveram acesso a algum conteúdo sobre Round 6.

Fonte: www.opovo.com.br

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