Advogado que agrediu homem em restaurante participou de racha da L4 Sul

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Via @correio.braziliense | O advogado foragido da polícia depois de agredir um homem, de 43 anos, no banheiro de um restaurante, na 211 Sul, é o mesmo que participou do racha da L4 Sul, em 2017, e deixou mãe e filhos mortos. Eraldo José Cavalcante Pereira protagonizou uma cena de briga na noite desta sexta-feira (17/12) por causa de uma suposta traição em um relacionamento envolvendo uma outra mulher.

Eraldo estava acompanhado de um amigo, um policial penal. Segundo as investigações, ao ver o homem no estabelecimento, ele o agrediu dentro do banheiro. Os dois (advogado e vítima) teriam um desentendimento antigo em decorrência de uma traição. No banheiro, Eraldo começou a agredir o rapaz e o policial chegou em seguida, deu um tiro no pé da vítima, pegou a cápsula e se evadiu do local. Os dois estão foragidos.

Não é a primeira vez que o advogado se intromete em confusões. O Correio apurou que, em 30 de abril de 2017, ele, um colega e uma mulher saíram de uma marina do Lago Paranoá em veículos distintos. Eraldo e Noé Albuquerque, bombeiro militar e enfermeiro, foram acusados de participar de um racha, que resultou no acidente da L4 Sul.

30/04/2017. Crédito: Hugo Gonçalves/Esp. CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Automóvel Ford Fiesta Vermelho capotado após ser atingido por outros dois carros que faziam racha na via L4 sul, próximo à entrada da Ponte das Garças, em acidente que deixou dois mortos.
(foto: Hugo Gonçalves/Esp. CB/D.A Press)

A colisão do Jetta, conduzido por Eraldo, contra o Fiesta da família de Cleusa Maria Cayres, à época com 69 anos, e Ricardo Clemente Cayres, 46, provocou a morte de mãe e filho, além de ferimentos em Oswaldo Clemente Cayres e Helberton Silva Quintão, que também estavam no veículo atingido.

Noé e Eraldo foram denunciados por homicídio, tentativa de homicídio triplamente qualificada e crimes de trânsito pelo Ministério Público do DF. Noé foi absolvido, em março de 2019, e em junho, em decisão proferida pela 1º Vara do Tribunal do Júri de Brasília.

Fuga

Após atirar no pé da vítima, Eraldo e o policial penal fugiram. O Correio esteve no restaurante, mas o estabelecimento havia sido fechado. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) prestou os primeiros socorros ao ferido. Ele teve o sangramento contido e foi conduzido ao Hospital de Base (IHBDF) consciente, orientado e estável. As investigações seguem a cargo da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Darcianne Diogo
Fonte: www.correiobraziliense.com.br

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