Em vídeo, funcionários aparecem pedindo para que Everardo se retire do local, uma vez que o advogado já teria atrasado o fim do expediente em mais de quatro horas. Conforme consta no site da OAB-DF, o funcionamento da subseção é das 9h às 18h.
A imagens teriam sido gravadas por volta de 23h. Na sala, há também policiais militares. Um deles sugere que o advogado conclua o trabalho em casa, mas mesmo após os pedidos, Everardo se nega a ir embora, argumentando que teria que entregar documentos antes das 23h59 e que não sairia da unidade antes de enviá-los. Alterado, ele xinga um dos funcionários de “merda” e “pobre”.
Um dos homens ainda afirma no vídeo que Everardo teria dito que estava armado. O advogado nega, dizendo que os policiais militares poderiam revistá-lo.
Veja:
Ocorrências na polícia
O Metrópoles apurou que Everardo é tido como investigado em pelo menos 12 ocorrências registradas na PCDF, sendo nove abertas contra ele apenas em 2021.Na tarde dessa quarta-feira (15/12), ele foi detido por lesão corporal e injúria racial. O caso ocorreu em uma loja localizada no Itapoã. A vítima, uma jovem de 25 anos, alegou que foi humilhada após pedir para o autor usar máscara. Revoltado, ele xingou a mulher de “nojenta”, “preta” e “fedorenta”.
O homem passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (17/12), na qual a Justiça decidirá se ele continua detido ou se vai responder em liberdade pelo crime de injúria racial.
Apesar disso, ainda nessa quarta (15), a Justiça expediu um mandado de prisão contra ele por injúria e ameaça praticados contra a ex-esposa, com base na Lei Maria da Penha. Descumprindo medidas protetivas, Erverado ameaçava, xingava e perseguia a mulher. Por esses crimes, ele segue preso na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).
Ana Karolline Rodrigues, Carlos Carone, Mirelle Pinheiro
Fonte: www.metropoles.com
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