Após ajuizar as ações na Comarca de Cuiabá, algumas sem o consentimento das vítimas, o advogado não repassava os valores recebidos nas indenizações, apropriando-se indevidamente do dinheiro e desaparecia, trocando o número telefônico a fim de dificultar sua localização.
Em depoimento ao delegado responsável pela investigação, o profissional confessou ter recebido os valores das ações e afirmou que alguns parte das indenizações foram repassados diretamente para as vítimas.
A partir das informações prestadas, a Polícia Civil apurou que o então advogado foi vítima de fraude por parte do grupo formado por outros colegas de profissão e um policial militar, sendo extorquido para repartir o dinheiro do qual havia se apropriado das ações recebidas em nome das vítimas.
De acordo com o delegado Henrique Trevizan, as vítimas ouvidas na delegacia teriam valores a receber das ações que variavam entre R$ 6 mil e 17 mil.
Com a conclusão do inquérito, o advogado das vítimas foi indiciado por apropriação indébita e estelionato.
O policial militar vai responder por associação criminosa, extorsão, falsificação de documento, uso de documentos falsos e violação de sigilo funcional.
Já os demais do grupo responderão por associação criminosa, extorsão, falsificação de documentos e uso de documentos falsos.
O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário nesta semana.
Wesley Santiago
Fonte: olhardireto.com.br
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