Essa não é a primeira polêmica do político na Casa Legislativa paulistana. Em setembro de 2019, o vereador do PSB foi acusado em um outro caso de racismo. No plenário da Câmara Municipal, ele chamou o vereador Fernando Holiday (Novo) de "macaco de auditório". Na época, Holiday disse que se sentiu "revoltado" ao ouvir as falas. Cristófaro se defendeu dizendo que a "macaco de auditório" é uma "expressão popular".
Na legislatura anterior (2017-2020), Cristófaro foi condenado à sanção máxima pelo Tribunal Regional Eleitoral por fazer captação ilícita de recursos financeiros durante as eleições de 2016 e ainda foi acusado de receber verbas de campanha da mesma "laranja" que teria abastecido a candidatura de José Auricchio Jr. (PSDB), prefeito de São Caetano do Sul, na época. Na época, o vereador perdeu o mandato, mas conseguiu restituir seu cargo após uma decisão do ministro do STF Luiz Fachin.
Na sessão de volta à Casa, Cristófaro teve uma atitude transfóbica no plenário da Casa ao chamar o vereador Thammy Miranda (PL) no feminino. "Cumprimentar a Thammy, quem eu vi nascer. Filha da Maria Odete, amiga do Colégio Regina Mundi, da minha irmã... Filha, na época, da minha amiga Maria Odete, quando fui visitá-la na Aclimação", disse na época. Miranda era quem iria assumir o cargo de Cristófaro após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral.
A reportagem entrou em contato com o vereador para questionar sobre o episódio desta terça-feira, na CPI dos Aplicativos, mas não obteve retorno até o fechamento essa matéria.
Assista ao vídeo:
INACEITÁVEL o que aconteceu hoje na Câmara de Vereadores de São Paulo.
— Renan Brites Peixoto (@RenanPeixoto_) May 3, 2022
Inaceitável!
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Fonte: www.opovo.com.br
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