Em nota enviada ao g1, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) disse que o suspeito foi ouvido e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O celular foi apreendido e encaminhado para análise pericial.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), informou que a direção do presídio instaurou uma investigação preliminar para apurar o fato. Dois presos, com suspeita de envolvimento no caso, serão ouvidos pela Polícia Civil e submetidos à Comissão Disciplinar da unidade prisional, podendo sofrer sanções administrativas.
A unidade recebeu denúncia informando que o advogado tinha a prática de vender telefones para os detentos do presídio. Diante disso, a diretoria adjunta e os policiais penais organizaram um esquema de monitoramento.
O advogado foi surpreendido no momento em que entregava o celular para um cliente. De acordo com a polícia, foi descoberto que o advogado tinha um esquema de como fazer a entrega do celular para os presos sem levantar suspeitas.
A pedido da direção do presídio, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Oliveira foi até o presídio e acompanhou todos os tramites da prisão do suspeito. Em seguida, o advogado foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil em Campo Belo.
Por Mariana Gonçalves, g1 Centro-Oeste de Minas — Oliveira
Fonte: g1.globo.com
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