NYT diz que Moraes se tornou quem decide “o que pode ser dito” online no Brasil

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Via @cnnbrasil | Em um artigo publicado na sexta-feira (21), o jornal estadunidense The New York Times diz que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, tornou-se a pessoa que decide “o que pode ser dito online no Brasil”.

Na publicação, o autor se refere à resolução aprovada pelo TSE nessa quinta-feira (21) que permite à Suprema Corte agir de ofício — ou seja, sem ser provocado pelo Ministério Público ou por advogados — em casos que já tenham tido decisões sobre conteúdo idêntico.

Segundo o texto do NYT, escrito por Jack Nicas, o poder conferido ao tribunal, de determinar que plataformas removam publicações, é “uma das ações mais agressivas tomadas por qualquer país para combater informações falsas”.

O texto contextualiza o que vem acontecendo no país às vésperas do resultado das eleições de 2022, citando conteúdos que associam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao satanismo, e Jair Bolsonaro (PL) ao canibalismo e pedofilia.

“Ao permitir que uma única pessoa decida o que pode ser dito online no período que antecede as eleições de alto risco, que serão realizadas em 30 de outubro, o Brasil se tornou um caso de teste em um debate crescente sobre até onde ir no combate às ‘notícias falsas'”, afirma o artigo do New York Times.

*Publicado por Renata Souza, da CNN

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

2/Comentários

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  1. O momento cabe essas tomadas de medidas severas porque temos um chefe do executivo querendo ditar o Direito no País. Quem determina a lógica do Direito como Ciência é a Suprema Corte; cabendo os demais poderes só seguirem o que foi acordado. Assim como o Poder Legislativo, é de elaborar as Leis, tendo essas harmonia com a nossa Constituição Federa de 1988. O poder Executivo é que tem que se adequar as regras que lhes foram apresentadas anteriormente.

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  2. Tornou-se o que o presidente pregava por ai sobre o poder do STF. Infelizmente não vai render bons frutos para o direito brasileiro.

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