O corpo de Júnia foi encontrado em uma vala, no Bairro Fernão Dias, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no fim de semana.
Segundo testemunhas, Júnia e Adeilsson estavam num bar, onde discutiram. Ela decidiu, então, sair do local, mas foi seguida pelo homem. Pouco tempo depois, o corpo foi achado na vala.
Depois do crime, Adeilsson teria ido para casa e, segundo uma parente, ele disse ter assassinado uma mulher e também, mantido relações sexuais forçadas com a vítima.
Policiais fizeram um rastreamento e receberam a informação de que o suspeito teria sido visto entrando em um carro preto, no banco de passageiros. Os militares conseguiram localizar o veículo e prenderam o suspeito em flagrante.
O veículo era conduzido por um advogado. Ele contou que estava levando Adeilsson, que é cliente dele, para a delegacia. Mas, segundo os militares, o advogado não estava rumo a uma delegacia.
O advogado infringiu o Artigo 348 do Código Penal, que versa sobre auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime. A pena prevista para esse caso é de detenção, de um a seis meses, e multa.
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Ivan Drummond
Fonte: Estado de Minas
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