Os repórteres Maurício Ferraz e Pedro Rockenbach conversaram com duas pessoas que tiveram problemas com a Justiça. O advogado mineiro Júlio Barbosa foi atraído por um anúncio na internet. O suposto vendedor propôs que eles trocassem documentos e vídeos, para dar mais segurança à transação.
Júlio enviou um vídeo, segurando sua carteira da OAB. Depois do pagamento, o vendedor, que na verdade era um golpista, sumiu sem enviar o produto. O bandido dublou o Júlio e usou o vídeo alterado para aplicar o mesmo golpe em centenas de pessoas.
Júlio chegou a ser ameaçado por outra pessoa enganada pela quadrilha. Defensor da lei, o advogado diz que nunca imaginou que precisasse provar tantas vezes a própria inocência.
A Gaiva Monteiro, moradora de Taubaté, no interior de São Paulo, estava conversando com uma vendedora para comprar um carro pela internet. Na transação, a mulher pediu cópias dos documentos de Gaiva.
Depois da compra feita, Gaiva descobriu que o carro era roubado. Ela até registrou um boletim de ocorrência, mas os dados que enviou para a compra já estavam nas mãos de bandidos.
Uma das contas abertas com o nome dela foi usada para receber dinheiro de sequestros relâmpagos. Uma vítima de sequestro denunciou o caso à polícia e Gaiva acabou sendo presa.
A reportagem explica que o golpe não acontece só quando a vítima passa as informações pessoais para os criminosos. Existem casos de pessoas que nunca compartilharam seus dados com golpistas e mesmo assim se tornaram vítimas.
*Veja o vídeo da matéria na íntegra, aqui
Por Fantástico
Fonte: g1.globo.com
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