O inquérito que investiga os possíveis casos de estupro que o ex-BBB está envolvido foi aberto em 2020. Os fatos teriam acontecido entre os anos de 2014 e 2018, e foram revelados logo após o arquiteto deixar a casa do "Big Brother Brasil".
Em 2014, uma mulher, chamada de Themis pela reportagem da "Marie Claire", que conversou com as vítimas, contou que ela e uma amiga aceitaram uma carona de Prior ao sair de um jogo do Interfau, jogos universitários de Arquitetura. Após deixar a outra menina em casa, o ex-BBB teria parado o carro na rua e a estuprado. Segundo o relato, ela chegou a ir ao hospital após o ato e um ano após o ocorrido passou a ter crises de pânico, precisando de apoio para ir e voltar do trabalho.
O processo ouviu 19 pessoas e, segundo a magistrada, os depoimentos das vítimas e das testemunhas foram coerentes. Segundo decisão da justiça, ele usou de força física para realizar a violência contra a vítima, e a juíza disse não ter dúvidas de que o crime aconteceu.
De acordo com o parecer da magistrada, o prontuário médico de indica que houve laceração no órgão genital da moça identificada pela reportagem da "Marie Claire" como Themis. Também foram encontradas evidências em prints de mensagens entre os dois, depoimentos da vítima, de testemunhas de defesa e acusação e do próprio Prior.
Maira Pinheiro, advogada das vítimas, repercutiu a condenação no Instagram. Ela também representa as outras três mulheres que acusaram o ex-BBB.
"Um já foi. Agora faltam os outros três para bater a meta de pelo menos 24 anos de cana", escreveu ela nos stories do Instagram.
Em suas redes sociais, Prior publicou um comunicado escrito por sua defesa. Segue abaixo a íntegra.
Relembre o caso
Além de Themis, outra estudante, chamada na reportagem da "Marie Claire" de Freya, acusa o ex-brother de tentar estuprá-la em 2016, também nos jogos universitários. Prior teria aproveitado seu estado de embriaguez e, dentro de sua barraca, tentou forçar um ato sexual mesmo sem preservativo.
A terceira mulher que acusa o paulista afirma que foi estuprada em 2018. O ato teria acontecido na mesma situação dos outros dois, no Interfau. Inicialmente, Ísis conta que iniciou relações sexuais de maneira consentida, mas o ex-BBB passou a agir de maneira agressiva e não parou quando ela pediu. Duas testemunhas sustentam a versão da jovem. Dias após a publicação da reportagem, uma quarta mulher também afirmou ter sido estuprada pelo arquiteto.
Fonte: extra.globo.com
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