O episódio ocorreu no último dia 25, quando um homem à paisana, sem distintivo e sem se identificar como policial, questionou de forma agressiva a ação do advogado: “Estão tirando foto por que, porr@?!”. A resposta do advogado Thiago Paes, “Porque eu quero!”, levou a uma escalada no confronto. O advogado foi então conduzido à força para o interior da delegacia, onde foi insultado, recebeu voz de prisão, foi detido por cerca de seis horas e teve seu aparelho telefônico apreendido.
Em declaração exclusiva ao Portal @DireitoNews, Dr Thiago Paes esclareceu o motivo de estar fotografando a delegacia: “Estava tirando fotos para interagir com nossas audiências nas redes sociais, uma vez que sou da capital. Uma prática que é totalmente comum, inclusive, a delegados, juízes e promotores de justiça”.
Mas o que chamou ainda mais atenção foi a decisão do delegado de enviar o telefone para perícia sem uma ordem judicial. No entanto, o próprio Dr Thiago Paes, especialista em Direito Criminal, conseguiu uma liminar em Habeas Corpus (0806694-35.2023.8.19.0003) no mesmo dia, determinando a “imediata” devolução do aparelho e “sem criar obstáculos”. Mesmo com a decisão favorável, a autoridade policial teria desobedecido a ordem do juiz criminal de Angra dos Reis e não devolveu o aparelho ao advogado, o que resultou em uma investigação interna e na intervenção da OAB-RJ no caso.
A Seccional Fluminense da OAB interveio no caso como Amicus Curie, demonstrando a gravidade do incidente. Atualmente, o caso está sendo investigado tanto pela corregedoria geral da polícia civil do estado do Rio de Janeiro quanto pela própria OAB-RJ.
O advogado comenta em vídeo
O recente incidente envolvendo o Dr Thiago Paes em Angra dos Reis tem sido motivo de ampla discussão, especialmente entre promotores de justiça e juízes. Muitos advogados estão chocados com o ocorrido. A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Estado do Rio de Janeiro, anunciou que intervirá como Amicus Curie no processo judicial e está acompanhando de perto o caso documentado na corregedoria geral de polícia civil.
O advogado destaca ainda a falta de manifestação do Ministério Público e expressa sua indignação com a atitude do policial e do delegado envolvidos. Ele ressalta a importância da carteira da OAB e a necessidade de respeito no exercício da profissão. Assista ao vídeo exclusivo e saiba mais sobre este caso que tem mobilizado a comunidade jurídica.
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