As diligências tiveram início em outubro do ano passado, quando foi instaurado inquérito para apurar, inicialmente, prática de crime previsto no Estatuto do Idoso. O homem teria subtraído, mediante fraude, parte da fazenda de seu pai.
A polícia descobriu que o suspeito colocou fração da terra em nome de terceiro. Esse laranja foi identificado e, ao ser interrogado, confessou que não adquiriu a área – ele afirmou que apenas registrou o bem a pedido do investigado.
Durante o curso da apuração, constatou-se que o advogado não só praticou tal apropriação, mas também ameaçou seu pai e seus familiares, bem como realizou obras na residência do idoso sem autorização.
O Poder Judiciário deferiu, à época, medidas cautelares diversas da prisão, como afastamento do lar e proibição de se aproximar e ter contato com os envolvidos no caso.
Contudo, foi constatado que o investigado, desafiando a decisão judicial, alugou uma casa em frente à do seu pai e continuou, portanto, a ter contato diário com o idoso. Durante o curso do inquérito, ele ainda tumultuou o andamento processual, fazendo várias denúncias infundadas contra a família.
Constatadas tais circunstâncias, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do advogado, e, após o deferimento, ele foi detido preventivamente.
Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
Fonte: @metropoles
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