Também no julgamento, foi analisado a acusação de que ele teria dirigido sob efeito de álcool, mas o corpo de jurados o absolveu nessa parte da questão.
Na noite do crime, Pedro Mário estava em um bar na companhia de amigos, num estabelecimento comercial de Campina Grande localizado entre os bairros de José Pinheiro e Catolé. Em dado momento, dois homens chegaram ao local e anunciaram um assalto, roubando o próprio bar e também os clientes.
Quando os dois assaltantes fugiram numa moto, o advogado decidiu tentar segui-los em seu carro pelas ruas de Campina Grande. Mas ele acabou confundindo os personagens.
Isso porque, quando ele chegou ao bairro de Catolé, nas proximidades do Parque da Criança, avistou um motoboy e julgou erroneamente que se tratava de um dos ladrões. O advogado então colocou o carro em velocidade por cima do motoboy, que foi atropelado com violência. O motociclista ficou ferido, mas sobreviveu.
Testemunhas informaram à época que o advogado, agora condenado, ainda desceu do carro gritando com a vítima caída no chão, exigindo a devolução de seus pertences, mas nunca foi provada nenhuma relação do motoboy com o assalto.
A defesa do advogado alegou legítima defesa, mas a tese não foi acatada pelos jurados.
Imagens de segurança flagraram atropelamento em Campina Grande — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
Por g1 PB
Fonte: @portalg1
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