Conforme apurado pelo jornal paraguaio ABC Color, a decisão foi assinada pela titular da vara, Sadi Estela López Sanabria. A juíza entendeu que o advogado tem domicílio fixo e não foi o responsável pela criação do documento que garantiu soltura ao acusado, Éder Ronaldo Giménez Duarte.
O advogado, no entanto, segue sob medidas cautelares e deverá comparecer regularmente ao tribunal para esclarecimentos, pontuou o Ministério Público. Ele também foi proibido de deixar o país.
Por sua vez, o agente Félix Andrés Cantaluppi questionou a decisão adotada pelo tribunal e anunciou que iria recorrer da resolução. Explicou ao veículo jornalístico paraguaio que "[...] o incidente é muito grave e que a Corte não levou em consideração o risco de fuga e o perigo de obstrução à investigação".
Entenda
O MP do Paraguai recebeu denúncia de que Eder Rolando Giménez Duarte (um dos cinco investigados pela morte de Ryguasu) teve mandado de prisão expedido após cair em uma barreira policial com drogas. No entanto, uma resolução no Tribunal de Apelações de Pedro Juan Caballero anulou a ordem e o garantiu a liberdade.
Em dezembro de 2023, o mandado não constava mais no banco de dados da Polícia Nacional. Outro fato destacado pelo periódico é de que os magistrados citados nos documentos de soltura negaram envolvimento com o processo durante averiguação do MP, pontuando que as assinaturas eram falsas.
Eder Rolando teve a prisão decretada pela segunda vez. Ainda segundo o ABC Color, a defesa dele sequer interpôs recurso contra a decisão judicial. Ele segue foragido.
Fachada do Palacio de Jiusticia, em Pedro Juan Caballero. (Foto: Reprodução/ABC Color)
Por Gustavo Bonotto
Fonte: @campograndenews
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