O Ministério Público (MP) entendeu pela absolvição do acusado com base na tese de legitima defesa. De acordo com o depoimento de Júlio no julgamento, as agressões eram recíprocas. Vizinhos também relataram que ouviram a discussão entre o réu e a vítima, no dia do crime.
O advogado de defesa do réu, Henrique Tremura, defendeu que Júlio só reagiu as agressões.
“Eles estavam brigando, essas brigas eram constantes. Ela pegou uma faca e veio para cima dele. Durante essa briga corporal, ele conseguiu tirar a faca dela e acabou atingindo a mulher uma única vez, em um único golpe, que acabou resultando a morte dela”, explica Henrique.
O g1 tenta contato com o Promotor de Justiça responsável pelo caso, Horival Marques de Freitas Junior.
O caso
O julgamento aconteceu cinco anos após o crime, que aconteceu no dia 1° de maio de 2019, no bairro Jardim Urano, em Rio Preto. O casal viveu em união estável por aproximadamente 10 anos.
Após esfaquear a pedagoga, o réu levou a companheira até Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tangará. A ação foi registrada por uma câmera de segurança. A vítima foi transferida para o Hospital de Base, mas não resistiu ao ferimento.
O autônomo fugiu e, dias depois, se apresentou à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Ele prestou depoimento, acompanhado do advogado, e foi liberado para ser investigado em liberdade. Em 2021 a Justiça determinou que o acusado fosse submetido a júri popular .
À época, o promotor de Justiça Marcos Antônio Lelis denunciou Júlio por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e em razão da condição do sexo feminino.
Suspeito de matar mulher a facada se apresenta para a polícia — Foto: Reprodução/TV TEM
Fonte: @portalg1
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