De acordo com o delegado João Ricardo, o suspeito usava perfis falsos em redes sociais para atrair as suas vítimas. Ele conversava com as mulheres, ganhava a confiança delas e em seguida os dois trocavam fotos íntimas. O suspeito enviava fotos falsas, as vítimas enviavam fotos verdadeiras.
Depois disso, começavam as ameaças. O homem exigia que a vítima produzisse novos vídeos, sempre de cunho sexual, como condição de não tornar público as fotos já enviadas. É a prática de exigir que a vítima grave cenas de sexo que o delegado tipifica de estupro virtual.
João Ricardo informou ainda que o suspeito extorquia as vítimas, cobrando dinheiro. E que ao menos uma delas chegou a pagar R$ 10 mil para que os vídeos e as fotos não fossem expostos.
Ainda segundo o delegado, as investigações foram iniciadas depois que uma das vítimas resolveu apresentar denúncia na delegacia, após quatro meses de extorsões.
O delegado disse, por fim, que foram apreendidos com o suspeito um computador e seis celulares. E que só após a perícia vai ser possível ter certeza o número exato de vítimas. Ele acredita que podem ser bem mais das 30 vítimas já conhecidas.
Fonte: @portalg1
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