O caso que Datena levou à Justiça ocorreu em 15 de setembro, durante um debate na TV Cultura. Naquela noite, o tucano agrediu o coach com uma cadeirada após ser alvo de uma série de provocações. Antes de os candidatos chegarem às vias de fato, Marçal relembrou acusações de assédio sexual contra o adversário.
Para Roisin, porém, levando em conta o palco em que o episódio aconteceu e a finalidade do debate, “não se deve punir a conduta, por estar situada numa zona cinzenta a prestigiar a liberdade contra o ilícito”.
Naquela ocasião, Marçal se referiu a Datena pela gíria “jack“, usado nas penitenciárias brasileiras para classificar condenados por crimes sexuais, sobretudo estupradores.
Em 2019, Bruna Drews era repórter do Brasil Urgente, programa à época comandado por Datena na Band, e acusou o apresentador de assédio sexual. No debate, o tucano enfatizou, por sua vez, que o Ministério Público arquivou o processo.
“Embora cheio de ironia, o período não afirma que o autor é estuprador, sobretudo porque a questão direta é de assédio e o público em geral não sabe a diferença de assédio, estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, ato obsceno etc. No senso comum, tudo é estupro (infelizmente)”, concluiu o juiz na última terça-feira 20.
Fonte: @cartacapital
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!