O nome da suspeita não foi divulgado e, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa dela. A reportagem solicitou um posicionamento sobre o caso à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Tocantins, mas não teve resposta até a publicação da matéria.
As investigações apontaram que a advogada deixava de informar aos clientes quando os benefícios eram liberados pela Justiça. Em posse de procurações, ela sacava os valores sem o conhecimento dos clientes e se apropriava deles, segundo apurou a polícia.
Segundo o delegado Alicindo Augusto de Souza, quando as vítimas procuravam a advogada para saber sobre o processo, ela evitava contato.
"Os crimes vinham sendo cometidos de forma reiterada desde 2022. Até o momento, ao menos seis vítimas foram identificadas, todas lesadas de maneira semelhante. Ao ser questionada pelos clientes sobre os processos, a investigada evitava o contato ou fornecia respostas evasivas, dificultando o acesso às informações e à verdade sobre os valores recebidos", explicou.
A Polícia Civil informou que a OAB foi notificada para adotar as medidas necessárias. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.
Por Stefani Cavalcante, g1 Tocantins
Fonte: @portalg1
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