A operação contou com o apoio da Polícia Militar de Goiás e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG). No curso das diligências, um parente de Ferreira, foragido da Justiça e com mandado de prisão em aberto, também foi detido.
Condenado a 17 anos de reclusão, Ferreira cumprira apenas 16% da pena, pouco mais de dois anos e meio, quando foi beneficiado pela decisão de Uberlândia, embasada em seu suposto bom comportamento.
O ministro Alexandre de Moraes, entretanto, considerou que o magistrado de primeira instância não tinha competência para rever o caso e destacou que o réu não alcançou o mínimo de 25% do cumprimento da pena em regime fechado, conforme exige a lei.
As imagens que levaram à condenação mostraram Ferreira arremessando ao chão o relógio Balthazar Martinot, um exemplar francês do século XVII presenteado a Dom João VI e posteriormente restaurado na Suíça antes de retornar ao Palácio do Planalto.
Solto sem tornozeleira eletrônica devido à alegada indisponibilidade do equipamento em Minas Gerais, conforme informou o Tribunal de Justiça do estado, Ferreira teve sua liberdade revogada e retornou ao regime fechado para cumprir o restante da pena.
Por Luísa Marzullo
Fonte: @jornaloglobo
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