A ofensa foi proferida pela influenciadora Teônia Pereira em 11 de junho, durante o podcast IELTV com o apresentador Ieldyson Vasconcelos. O conteúdo publicado no Instagram alcançou mais de de 1,9 milhão de visualizações em menos de um mês.
“A Michelle Bolsonaro é ex-garota de programa, todo mundo sabe, mas ela vive uma postura de uma pessoa que é dama, dona da família e não sei o quê. Ela incorporou um personagem que ela não vive. Inclusive, a própria mãe já foi indiciada pela polícia, a família toda da Michelle Bolsonaro tem passagem pela polícia”, afirmou Teônia Pereira na ocasião.
Além dos apresentadores, a ação cita a empresa Meta. O conglomerado de mídia do Facebook, WhatsApp e Instagram, recebeu prazo de 48 horas para retirar os vídeos do ar. Em caso de descumprimento, os réus pagarão multa diária de R$ 5 mil, limitada a R$ 300 mil.
A decisão favorável do desembargador Álvaro Ciarlini veio após Michelle Bolsonaro sofrer um revés na Justiça. O juiz Leonardo Maciel Foster, da 1ª Vara Cível de Brasília, entendeu que não havia risco iminente de dano irreversível e negou o pedido de retirada do conteúdo.
“Essas afirmações, ao menos aparentemente, têm o objetivo de agredir e de atingir a esfera jurídica incólume da demandante. Assim, em virtude dessas peculiaridades, é possível, ao contrário do que entendeu o douto Juízo singular, proceder-se à devida intervenção judicial com a finalidade de que seja cessada a ofensa em questão”, decidiu o Álvaro Ciarlini.
‘Musa da esquerda’: quem é a apresentadora que chamou Michelle Bolsonaro de ‘ex-garota de programa?’
A comunicadora e influenciadora Teônia Pereira, de 27 anos, foi alvo de processo judicial após chamar a Michelle Bolsonaro de “ex-garota de programa”.
Natural de Teresina, no Piauí, ela tem cerca de 19 mil seguidores no Instagram, onde se apresenta como “a musa da esquerda”. Teônia publica conteúdos políticos e posar ao lado de figuras do PT, como o presidente Lula, a ministra Gleisi Hoffmann, o ministro Fernando Haddad e o ex-deputado José Dirceu.
Além da atuação nas redes, ela tem experiência como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Piauí e no governo estadual, conforme descreve em seu perfil no LinkedIn. Teônia é formada em Letras pela Universidade Federal do Piauí e se candidatou a vereadora pelo PT em 2024, mas não foi eleita.
Sobre a polêmica com Michelle Bolsonaro, a assessoria jurídica da influenciadora afirma que ela “não cometeu qualquer tipo de ilícito e que está à disposição das autoridades para eventuais esclarecimentos necessários”.
Em resposta ao ND Mais, Theônia Pereira disse que não foi notificada de nenhuma decisão ou processo.
Beatriz Rohde
Fonte: @ndmais
Essa é a liberdade de expressão que eles tanto defendem!
ResponderExcluirInteressante no caso da Michele, ela foi nitidamente ofendida. O pleito é justo e, se a justiça entender o oposto, desde que fundamentada a decisão, tudo bem.
ExcluirAgora vejamos, no caso do Leo Lins muitos entendem que ele não tinha a liberdade de se expressar como fez, naquele caso foi considerado ofença pessoas e a grupos de minorias.
Por que a Liberdade de Expressão só vale quando o lesado é de um lado da história?!
Em ambos os casos, que prevaleça a Lei e a Justiça.
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