O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, tomou a decisão no último sábado (27/12), como informou o G1 nesta segunda-feira (29/12).
A representação contra Viviane e Moraes foi protocolada pelo advogado Enio Martins Murad em 24 de dezembro. Ele argumentava que o ministro do Supremo manteve interlocução com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, intervindo em nome da mulher.
A advogada Viviane Barci tinha um contrato de prestação de serviços advocatícios com o Banco Master de Daniel Vorcaro, atualmente alvo de investigação no âmbito do próprio Supremo.
O PGR analisou que não há ilicitude no contrato entre o escritório de Viviane Barci e o Master. "No que tange ao contrato mencionado entre a doutora Viviane Barci de Moraes e o Banco Master, não se vislumbra, a priori, qualquer ilicitude que justifique a intervenção desta instância", diz Gonet.
"Refoge ao escopo de atuação e à competência da Suprema Corte a ingerência em negócios jurídicos firmados entre particulares, especialmente quando resguardados pela autonomia intrínseca à atividade liberal da advocacia", acrescenta, segundo trecho revelado pelo G1.
Por Lara Alves
Fonte: @otempo

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