Appio estava afastado do cargo desde outubro deste ano. Em 27 de novembro, a Corte Especial Administrativa do TRF-4 decidiu manter o afastamento por entender que “a gravidade da conduta em tese tem o potencial de abalar irremediavelmente a idoneidade do Poder Judiciário e de inviabilizar peremptoriamente o exercício da autoridade do magistrado perante o jurisdicionado, colocando em suspeição suas decisões”.
Na mesma data, o PAD foi instaurado contra o magistrado. Segundo os documentos do TRF-4 a que a coluna teve acesso, Appio é acusado de furtar garrafas de champanhe Moët & Chandon, no valor promocional de R$ 399 em três datas diferentes.
A primeira ocorrência foi registrada em 20 de setembro. Appio teria “ocultado conscientemente a bebida em sacola de compras”. Em seguida, o episódio se repetiu nos dias 4 e 18 de outubro.
O que disse o juiz
À época em que o caso veio à tona, Appio afirmou ao colunista Ânderson Silva, da NSC, parceiro do Metrópoles, que o suposto envolvimento dele no caso se trata de um mal-entendido e que tomará medidas.
“Não sei do que se trata. Sempre paguei minhas compras. Tenho comprovante. Sempre paguei por todas as minhas despesas, não sei do que se trata”, disse. Ele também afirmou que é uma “fake news”, declarando que “sempre fui objeto de várias perseguições”. Acrescentou ainda que entrará com ações de reparação contra quem atentar “caluniosamente” contra ele.
Samara Schwingel
Fonte: @metropoles

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