MP não vê indícios contra Neymar, e sugere arquivamento de caso de estupro

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bit.ly/2YMfWwp | A Promotoria de Justiça de Enfrentamento à Violência Doméstica de Santo Amaro (zona sul de São Paulo) pediu o arquivamento da denúncia de estupro e agressão contra o jogador Neymar. Segundo as promotoras Flávia Merlini e Estefânia Paulin não foram apresentadas provas suficientes para dar andamento ao caso.

— Após análise do caso, nós do Ministério Público chegamos à conclusão pelo arquivamento do inquérito policial em que o acusado Neymar Júnior estava sendo averiguado pela prática de estupro conforme denúncia pela vítima protegida — afirmou Flávia.

A promotora ressaltou que o pedido de arquivamento não quer dizer que o caso está encerrado. Agora, o juiz da 12a Vara de Violência Doméstica pode decidir pelo arquivamento do caso ou pedir a reabertura do inquérito para novas diligências. O prazo para essa decisão normalmente é de cinco dias úteis.

— Cabe uma decisão judicial sobre isso. O caso estará encerrado desde que não sejam apresentadas novas provas. Isso é previsto pelo Código de Processo Penal: caso surjam provas e nós venhamos a entender que sejam revelantes e importantes, o caso pode ser reaberto — afirmou Estefânia.

A denúncia de estupro e agressão foi feita pela modelo Najila Trindade no dia 31 de maio. Ela viajou a Paris para se encontrar com o jogador do PSG onde teria acontecido o suposto crime. No entanto, uma das principais provas era um vídeo gravado no celular da vítima, que acabou não sendo apresentado pela modelo.

— Ela mencionou, o tempo todo, que a prova que ela tinha dos fatos, pela qual fez o Boletim de Ocorrência estavam no celular. Só que esse celular ela se recusou a entregar. E, no segundo momento, disse que tinha desaparecido — relatou Flávia, referindo-se à prova que poderia ter dado andamento à denúncia.

Adalberto Leister Filho
Fonte: O Globo

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