bit.ly/2PkuX2G | O corporativismo de algumas classes no Brasil é ferrenho e apontado como causa de grandes entraves para a sociedade. Mas os advogados do Paquistão levaram o sentimento de tribalismo entre colegas de profissão para um novo patamar. A história, contada em reportagem do The New York Times, acaba com cem deles destruindo um hospital e batendo em médicos, o que resultou na morte de três pacientes.
Começa com um advogado indo visitar uma familiar no hospital de cardiologia Lahore e discutindo com os médicos. O profissional do Direito chamou alguns colegas, que compraram a briga.
Mas no primeiro round os médicos e funcionários do hospital levaram a melhor. Resultado: três advogados foram feridos.
Os advogados tentaram uma primeira resposta mais na sua expertise. Buscaram com que os médicos respondessem por terrorismo. Mas ninguém foi indiciado. Isso levou a uma greve de advogados. Não contentes, marcaram um protesto na frente do hospital na quarta-feira (11/12). Foi aí que tudo saiu do controle.
Cem advogados de terno e gravata foram para a frente do hospital, até que o ímpeto de balbúrdia que a multidão dá ao indivíduo tomou conta. Invadiram o hospital, quebraram tudo que encontraram e agrediram os médicos.
A polícia respondeu com força: bombas de gás lacrimogênio e cassetetes.
O hospital informa que três pacientes morreram devido ao episódio. Cerca de 80 advogados foram presos após o ataque. O primeiro-ministro Imran Khan determinou a abertura de uma investigação.
Começou quando a classe liderou um protesto contra o então ditador militar Pervez Musharraf. As imagens dos profissionais de terno e gravata lutando contra a polícia ficaram icônicas e intimamente associadas à deposição do ditador.
Desde então a classe se uniu. Já atacaram juízes e é comum entrarem em confronto contra a polícia.
Fonte: Conjur
Começa com um advogado indo visitar uma familiar no hospital de cardiologia Lahore e discutindo com os médicos. O profissional do Direito chamou alguns colegas, que compraram a briga.
Mas no primeiro round os médicos e funcionários do hospital levaram a melhor. Resultado: três advogados foram feridos.
Os advogados tentaram uma primeira resposta mais na sua expertise. Buscaram com que os médicos respondessem por terrorismo. Mas ninguém foi indiciado. Isso levou a uma greve de advogados. Não contentes, marcaram um protesto na frente do hospital na quarta-feira (11/12). Foi aí que tudo saiu do controle.
Cem advogados de terno e gravata foram para a frente do hospital, até que o ímpeto de balbúrdia que a multidão dá ao indivíduo tomou conta. Invadiram o hospital, quebraram tudo que encontraram e agrediram os médicos.
A polícia respondeu com força: bombas de gás lacrimogênio e cassetetes.
O hospital informa que três pacientes morreram devido ao episódio. Cerca de 80 advogados foram presos após o ataque. O primeiro-ministro Imran Khan determinou a abertura de uma investigação.
Terno, gravata e cassetete
O embate de Lahore é o auge do tribalismo que tomou conta dos advogados no Paquistão.Começou quando a classe liderou um protesto contra o então ditador militar Pervez Musharraf. As imagens dos profissionais de terno e gravata lutando contra a polícia ficaram icônicas e intimamente associadas à deposição do ditador.
Desde então a classe se uniu. Já atacaram juízes e é comum entrarem em confronto contra a polícia.
Fonte: Conjur
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