Babá formada em Direito é presa suspeita de dopar crianças

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bit.ly/2SJJDdv | Uma babá foi preso nesta quarta-feira (20) pela Polícia Civil em Belo Horizonte, Minas Gerais.  Letícia Diz Ramos Queiroz Leoni, de 43 anos, que é bacharel em Direito, é suspeita de tentativa de homicídio contra uma criança de 3 anos de idade. Ela suspeita de dopar dois meninos de uma família para a qual trabalhava.

A babá estava em casa, no bairro São Pedro, região Centro-Sul de capital mineira. A polícia achou vários remédios  sedativos na bolsa da suspeita. A mãe das crianças conheceu a mulher em um site no qual pessoas oferecem serviços como babá.

Letícia começou a trabalhar na casa tomando conta de duas crianças durante os fins de semana no fim de 2019. A mãe desconfiou que algo estava errado com os filhos por causa de alguns indícios:  os meninos ficavam muito calmos e sonolentos quando passavam o dia com a babá.

Em uma determinada ocasião, a mãe decidiu levar a filha de 3 anos ao hospital depois de algum tempo em que ela estava bastante prostrada e passando mal. No mesmo dia, ela surpreendeu a babá em casa tentando colocar um remédio em um suco que daria para o outro filho.

Segundo a Polícia Civil, na ocasião, a babá teria alegado que teria dado um fitoterápico. A mãe repreendeu a funcionária e registrou em fotos o vidro do medicamento.

No mesmo dia, com o estado de saúde da filha piorando, ela chamou o Samu. Foi então que o médico disse que,  se o atendimento tivesse demorado mais um pouco, a menina poderia ter sofrido graves sequelas, correndo até risco de morte. A criança ficou internada por dois dias até se recuperar.

Em depoimento, Letícia negou ter dopado as crianças e disse que foi a única vez que trabalhou como babá.

Risco

De acordo com a delegada Renata Ribeiro Fagundes, a babá será indiciada por tentativa de homicídio por dolo eventual. A policial diz que não acredita que Letícia tivesse intenção de matar a criança, mas de fazer com que elas ficassem quietas durante seu horário de trabalho.

No entanto, ela assumiu o risco de que algo de grave pudesse acontecer, inclusive a morte da criança, ao dar um remédio controlado, sem autorização da mãe e sem receita médica para uma menina de três anos.

Fonte: Portal R7.com

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