Réu diz ter matado advogada porque vítima terminou relacionamento

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bit.ly/38Mc9Qy | Leonardo Elias Nahmias de Oliveira assumiu diante do conselho de sentença da 3ª Vara do Tribunal do Júri ser o assassino da advogada criminalista Mara Inês Ribeiro de Lima. A confissão aconteceu hoje (11) quando era interrogado durante o julgamento no Fórum Ministro Henoch Reis, na Zona Centro-Sul. “Eu a matei porque tinha um caso com ela e ela não queria mais ficar comigo”, disse o réu.

Além de Leonardo, estão sendo julgados Welliton Barros Miranda e Jucicléia Ramos Miranda, acusados da morte da advogada Mara Inês Ribeiro de Lima, crime ocorrido em 3 de agosto de 2016, na Estrada da Praia Dourada, bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

O julgamento iniciou às 9h e foi suspenso por volta das 16h40. Durante o dia de hoje foram ouvidas testemunhas e os três réus. Leonardo assumiu sozinho a autoria do crime. Welliton negou a sua participação e disse, em relação à época, que há algumas semanas não via a vítima. Jucicléia está sendo processada por omissão de socorro.

De acordo com o promotor de Justiça, os trabalhos estão previsto para recomeçar amanhã, às 9h, com os debates com 2h30 para a acusação. A previsão é que tenha réplica e tréplica dos debates.

A sessão o julgamento está sendo presidida pelo juiz Adonaid Abrantes de Souza Tavares. O promotor de justiça Leonardo Tupinambá está representando o Ministério Público do Estado do Amazonas, sendo assistido pelo advogado Luiz Jorge de Arruda Rosas.

O defensor público Maurílio Casas Maia está defendendo o réu Leonardo Elias Nahmias de Oliveira. A advogada Maria das Graças Paula Araújo defende o acusado Welliton Barros Miranda e as advogadas Natividade de Jesus Magalhães e Ângela Maria Gonçalves Segadilha atuam na defesa da acusada Jucicléia Ramos Miranda.

O crime

De acordo com o Inquérito Policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), no dia 3 de agosto de 2016, durante a madrugada, foi encontrado o cadáver da advogada Mara Inês Ribeiro de Lima na estrada da Praia Dourada, bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. O corpo apresentava sinais de perfuração no pescoço e tinha as pernas amarradas.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público contra cinco réus, porém, foram pronunciados: Welliton Barros Miranda, Leonardo Elias Nahmias de Oliveira e Jucicléia Ramos Miranda.

De acordo com a apuração da Polícia Civil, Welliton Barros Miranda mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e teria confessado a ela que pretendia realizar um assalto a um empresário de Manaus. Como a advogada foi contra seu plano e ameaçou denunciá-lo, ele decidiu matá-la.

Joana Queiroz
Fonte: www.acritica.com

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