bit.ly/353Lcr6 | O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Leite Valeixo, foi exonerado do cargo. A exoneração ocorreu "a pedido", segundo decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (24).
Valeixo é amigo de longa data e um nome de confiança do ex-juiz Sergio Moro. Ele foi escolhido em 2018 pelo próprio Moro para ocupar o cargo de diretor-geral da PF, no lugar de Rogério Galloro.
Ex-diretor de Inteligência da PF, Valeixo foi diretor de uma outra área-chave para a gestão do agora ministro da Justiça: a de Combate ao Crime Organizado.
Além disso, trouxe contribuições importantes para a Operação Lava Jato: foi superintendente da Polícia Federal no Paraná e coordenou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foi também em sua gestão que foi fechada a delação de Antonio Palocci em Curitiba. O diretor-geral atuou, ainda, em outro caso importante da carreira de Moro, a Operação Banestado.
Ele assumiu o posto com a missão de “fortalecer a PF, com foco no combate à corrupção e ao crime organizado”.
Não foi nomeado um substituto para o comando da PF. Entre os nomes cotados estão:
O G1 questionou o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça por e-mail, por volta das 6h50, sobre o motivo para a exoneração de Valeixo, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Pouco antes das 7h, Bolsonaro fez uma postagem numa rede social, mas não tratou do assunto em evidência. O texto que ele publicou trata de obras entregues pelo Governo Federal.
(Com informações do G1 e Agência Brasil)
Valeixo é amigo de longa data e um nome de confiança do ex-juiz Sergio Moro. Ele foi escolhido em 2018 pelo próprio Moro para ocupar o cargo de diretor-geral da PF, no lugar de Rogério Galloro.
Ex-diretor de Inteligência da PF, Valeixo foi diretor de uma outra área-chave para a gestão do agora ministro da Justiça: a de Combate ao Crime Organizado.
Além disso, trouxe contribuições importantes para a Operação Lava Jato: foi superintendente da Polícia Federal no Paraná e coordenou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foi também em sua gestão que foi fechada a delação de Antonio Palocci em Curitiba. O diretor-geral atuou, ainda, em outro caso importante da carreira de Moro, a Operação Banestado.
Ele assumiu o posto com a missão de “fortalecer a PF, com foco no combate à corrupção e ao crime organizado”.
Não foi nomeado um substituto para o comando da PF. Entre os nomes cotados estão:
Alexandre Ramagem
Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele foi coordenador de segurança de Bolsonaro na campanha de 2018 e se aproximou dos filhos do presidente, mas não conta com o apoio de Moro;Anderson Gustavo Torres
Secretário de segurança pública do DF;Fabio Bordignon
Diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que conta com a aprovação e confiança de Moro.O G1 questionou o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça por e-mail, por volta das 6h50, sobre o motivo para a exoneração de Valeixo, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Pouco antes das 7h, Bolsonaro fez uma postagem numa rede social, mas não tratou do assunto em evidência. O texto que ele publicou trata de obras entregues pelo Governo Federal.
(Com informações do G1 e Agência Brasil)
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