A decisão da empresa abriu um disputa nas redes sociais entre os que elogiam a medida e aqueles que acusam a Magalu de "racismo reverso" com brancos, usando a hashtag #MagazineLuizaRacista.
Trainee da Magazine Luiza dividiu opiniões
Dentre os críticos, estão o vice-líder do governo na Câmara, deputado Carlos Jordy. O deputado afirmou que está entrando com representação no Ministério Público contra a empresa para que seja apurado crime de racismo. A Magazine Luiza respondeu ao deputado pelas redes sociais dizendo que a empresa tava tranquila da legalidade do programa. "Inclusive, ações afirmativas e de inclusão no mercado profissional, de pessoas discriminadas há gerações fazem parte de uma nota técnica de 2018 do Ministério Público do Trabalho", escreveu por meio do perfil oficial.O deputado rebateu dizendo que a situação prejudicava pessoas não negras: "ações afirmativas, tais como cotas, existem e são até previstas em lei para ingresso no ensino e serviço público, apesar de discordar frontalmente de cotas raciais. Porém, a ação da @magazineluiza não se trata de uma ação afirmativa mas de impedir a contratação de pessoas não negras".O Presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, faz coro às acusações de racismo. "Magazine Luiza terá que instituir Tribunal Racial no seu RH para evitar que pardos e brancos consigam fraudar o processo seletivo que é exclusivo para pretos. Portanto, terá que fazer a análise do fenótipo dos candidatos, prática identificada com o nazismo."Já a deputada federal Benedita da Silva (PT) compartilhou a matéria do Broadcast/Estadão em sua conta na rede social e destacou que a Magalu tem 53% de pretos e pardos em seu quadro de funcionários, mas apenas 16% deles em cargos de liderança.
A deputada ainda se mostrou contrária a publicação da juíza do Trabalho Ana Luiza Fischer Teixeira de Souza Mendonça que afirmou nas redes sociais, segundo a Folha de São Paulo, que o programa era inadmissível e proibido pela Constituição Brasileira. A juíza apagou a publicação após as críticas.Fonte: Agência Estado
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