Gisele terá que ser transferida para uma cidade de entrância final, como Londrina, Maringá ou Cascavel, por exemplo.
Funcionários gravaram a julgadora atacando-os com frases como "parece que você tem paralisia cerebral"; "esse servidor é um burro"; "tinha que desenhar tudo"; "vou chutar essa guria" e "a filha da puta não sabe enxergar merda nenhuma".
A juíza também é acusada de alterar a ordem dos processos a serem julgados e ofender advogados antes de atendê-los. Ao ser informada de que um defensor queria falar com ela, Gisele reclamava com expressões como "o que essa gentinha quer? São um bando de porcos" e "manda entrar essa gentalha".
A relatora do caso, desembargadora Regina Helena, apontou que as testemunhas e gravações confirmaram os abusos e humilhações da juíza aos servidores de seu gabinete. De acordo com a magistrada, os funcionários viviam um clima de terror no trabalho. Tanto que alguns tiveram que ser submetidos a tratamento médico.
A relatora também destacou que Gisele abaixou a pontuação dos empregados que a denunciaram ao TJ-PR. Antes disso, tinham avaliação máxima.
No entanto, Regina Helena não comprovou que a juíza tenha ofendido advogados durante seu atendimento. A desembargadora ainda ressaltou não haver provas de que ela alterou a ordem dos processos.
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Fonte: Conjur
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