Agentes foram à sede da igreja, no Santo Cristo, para colher provas depois que o religioso, em um de seus cultos, pediu por um "massacre" de judeus.
A Operação Shalom busca material do culto que foi gravado e difundido em junho do ano passado, com um tom grave de intolerância religiosa contra a comunidade judaica, afirmando que eles deveriam ser envergonhados como foram na 2ª Guerra Mundial.
Na época, o vídeo causou uma comoção internacional, de várias organizações judaicas. Jornais de Israel repercutiram a fala do pastor e uma organização social chamada Sinagoga Sem Fronteiras entrou com a denúncia na Polícia Federal.
O pastor Tupirani da Hora Lores foi o primeiro condenado no Brasil por intolerância religiosa, em 2008. Em 2012, ele e alguns discípulos da igreja foram presos por intolerância religiosa, por comportamentos homofóbicos, xenófobos e racistas.
A ação é comandada pela Delegacia de Crimes Cibernéticos, pois os vídeos da igreja sempre são postados nas redes sociais.
O suspeito responderá pela prática, induzimento ou incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, quando cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza.
Pastor é alvo de operação da Polícia Federal no Rio — Foto: Divulgação
Tupirani da Hora abre a porta para agentes da PF, que foram cumprir mandados — Foto: Reprodução
Agente da PF vasculha altar da Igreja Pentecostal Geração Jesus, no Santo Cristo — Foto: Reprodução
Por Ben-Hur Correia, Bom Dia Rio
Fonte: g1.globo.com
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