Juiz tira custódia de mãe que não tomou a vacina contra a covid-19

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A vacinação contra a covid-19 avança a passos largos em muitos países. Apesar disso, ainda há muita gente optando por não se imunizar. Só que, para elas, as consequências podem ser drásticas.

Nos Estados Unidos, um caso recente chamou a atenção. Durante uma audiência virtual para discutir questões sobre pensão alimentícia, Rebecca Firlit, de 39 anos, acabou perdendo a guarda do filho por não estar vacinada.

Segundo informações do jornal The Washington Post, uma das primeiras perguntas que o juiz do condado de Cook, James Shapiro, fez para a mulher foi se ela estava ou não vacinada. 

Rebecca explicou que teve reações adversas à vacinas no passado e que um médico a aconselhou a não tomar a contra o novo coronavírus. Diante disso, o magistrado decidiu que a mãe não poderia ver seu filho de 11 anos até que recebesse o imunizante - o pai da criança está vacinado.

A advogada do caso, Annette Fernholz, disse que a sentença foi um exagero. "O pai nem mesmo trouxe essa questão ao tribunal", comentou. "Portanto, é o próprio juiz quem está tomando a decisão de que você não pode ver seu filho até que seja vacinado."

A mulher, que só tem permissão para falar com o filho por telefone, não indicou se vai tomar a vacina, mas relatou que está apelando da decisão por acreditar que o juiz extrapolou a sua autoridade. 

Juízes de outros estados dos Estados Unidos também estão dando sentenças baseados na imunização contra a covid-19. Por exemplo, um magistrado de East Baton Rouge ofereceu a alguns réus a opção de serem vacinados em vez de cumprirem o horário de serviço comunitário.

Em Ohio, dois juízes ordenaram que algumas pessoas recebam a vacina como condição para sua liberdade condicional. Na Geórgia, há juiz reduzindo as sentenças para alguns infratores que recebem as doses. E, em Nova York, juízes do Bronx e de Manhattan ordenaram que os réus recebessem a vacina como parte de sua reabilitação e como condição para pleitear fiança, respectivamente.

ÉPOCA NEGÓCIOS
Fonte: epocanegocios.globo.com

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