De acordo com o advogado de defesa do subtenente Irineu Marques Dias, 44 anos, Aldenio de Souza, o homem é inocente. “Se tem vítimas aqui são as pessoas que estão presas injustamente”, contou o advogado. Thiago de Castro Muniz, 36, e Daniel Marques Dias, 37, irmão do subtenente e dono da casa onde ocorreu a festa também permanecem detidos.
O advogado também contou que todas as defesas pediram, na quinta-feira (14/10), a revogação da prisão dos suspeitos. Por enquanto, houve a solicitação de liberdade provisória que está em trâmite no Ministério Público do Estado de Goiás. Não há data prevista para o deferimento. Além de Aldenio, o advogado Paulo Cezar Carvalho compareceu à delegacia se apresentando como defesa do subtenente.
O caso
O estupro coletivo teria durado, ao menos, cinco horas, até a vítima fugir da casa. Segundo a própria jovem, ela soube da festa por meio de um amigo com quem foi ao evento. A casa, com piscina, lotou. A festa, que tinha bebidas e narguilé, começou na última sexta-feira (8/10) e não teria hora para acabar. “Minha irmã chegou a ir também, mas ela e meu amigo foram embora antes e eu resolvi ficar, já que no outro dia aproveitaria para tomar banho na piscina”, relatou a jovem com exclusividade ao Correio.Por volta das 3h de sábado, ela afirmou que conversou com duas convidadas para saber onde poderia dormir. Segundo ela, as jovens a levaram até um quarto, fecharam a porta e saíram. O subtenente da PMDF Irineu teria invadido o cômodo, sacado a arma e colocado na cama enquanto arrancava as roupas da convidada. “Tentei não demonstrar pavor e segurei meu choro, porque eles poderiam me matar”, disse.
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Rafaela Martins
Fonte: blogs.correiobraziliense.com.br
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!