Funcionários da Câmara de Vereadores do Rio que se recusarem a se vacinar poderão ser demitidos

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Via @portalg1 | Os funcionários da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro poderão perder seus empregos caso se recusem a tomar a vacina contra a Covid. A resolução aprovada pelos membros da Mesa Diretora do parlamento carioca começou a valer nesta quarta-feira (10).

Segundo a determinação, a primeira medida será a suspensão por 30 dias do trabalhador que se recusar a tomar a vacina sem uma justificativa prévia. Caso esse funcionário insista em não se imunizar, ele poderá ser demitido.

A Câmara de Vereadores tem atualmente 2.155 servidores e comissionados. Contudo, para serem demitidos, os servidores precisam antes passar por um processo administrativo. Já os comissionados, podem perder seus postos imediatamente.

Máscaras em lugares fechados

Mais cedo, em transmissão feita pela internet, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou acreditar que a cidade deverá atingir a terceira fase de imunização ainda neste fim de semana.

"Acredito que até o fim desta semana, até sábado (13), a gente deva atingir a meta da terceira fase do comitê cientifico, em que se alcança 75% da população total vacinada. Estamos em 70% de imunização com duas doses."

Ao atingir essa meta, o uso de máscara poderia deixar de ser obrigatório em locais fechados. No entanto, o prefeito afirmou que estuda não tomar essa medida.

"Tem uma serie de gatilhos previstos pelo Comitê Científico. Entre elas, o fim da obrigação de utilização de máscaras em locais fechados. Eu ainda não sei se vou acompanhar o comitê cientifico. Apesar do comitê estar mandando, provavelmente a gente vai permanecer com a obrigatoriedade de utilização de máscara em espaço fechado".

Nesta quarta, a capital chegou a 71% da população total vacinada.

Na próxima sexta-feira (12), o secretário estadual de saúde, Alexandre Chieppe, vai se reunir com o grupo técnico de especialistas em Covid - que assessora o governo. Eles vão definir se o uso de máscara será liberado também em ambientes fechados, quando 75% da população do Estado estiver com o esquema vacinal completo.

Contudo, o secretário já se mostra contrário à ideia. Ele acredita que a medida pode ser precipitada, apesar de os indicadores da doença se manterem baixos.

*Veja o vídeo da matéria na íntegra, aqui

Por Bette Lucchese, RJ2
Fonte: g1.globo.com

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