A funcionária disse que desenvolveu diversos traumas pelos vídeos que assiste que, em sua maioria, contém violência, tiroteios em escolas, quedas fatais e até canibalismo. A denúncia ainda afirma que os moderadores trabalham em turnos de 12 horas e só possuem uma hora de almoço e outros dois intervalos de 15 minutos.
“Devido ao grande volume de conteúdo, os moderadores de conteúdo não têm mais do que 25 segundos por vídeo e assistem simultaneamente de três a dez vídeos ao mesmo tempo”, relatou a denunciante.
Uma empresa que terceiriza o serviço de moderação para grandes redes sociais chegou a afirmar que o trabalho poderia causar transtornos de estresse pós-traumático devido ao tempo em que essas pessoas passam analisando imagens fortes.
A denúncia de Frazier coloca a reputação do TikTok em cheque, pois a plataforma de vídeos rápidos junto com o Facebook e YouTube criou uma série de diretrizes para ajudar os moderadores de conteúdo, incluindo uma jornada de trabalho de quatro horas e assistência psicológica.
Funcionária processa TikTok e por traumas causados no trabalho. Imagem: Shutterstock
No entanto, aparentemente, o TikTok não tem cumprido com as diretrizes que ajudou a criar e continua expondo seus funcionários que trabalham evitando traumas nos usuários a situações desagradáveis.
Com sua ação, Frazier espera estar representando seus colegas moderadores de conteúdo e exige que o TikTok pague uma indenização por danos psicológicos e garanta um fundo médico para funcionários que lidam com os vídeos traumáticos.
Por Matheus Barros, editado por João Barbosa
Fonte: olhardigital.com.br
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!