Segundo o ministro aposentado, a indicação de Azevedo e Silva para o cargo pode mandar uma mensagem ruim para o sistema de Justiça brasileiro.
"Nem na época de exceção, no regime militar vivenciado pelo Brasil, isso ocorreu", comentou Marco Aurélio. "Sob a minha ótica, talvez equivocada, é negativo. O exemplo frutificará, já que vem de cima? Os (tribunais) regionais buscarão assessoria militar?".
Fernando Azevedo e Silva foi ministro da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro e deixou o governo em março deste ano. A saída foi resultado da insatisfação do presidente da República com sua postura no cargo, já que Azevedo e Silva se mostrou contrário ao envolvimento das Forças Armadas na defesa dos interesses políticos de Bolsonaro. Ele foi substituído pelo general Walter Braga Netto.
O ex-ministro da Defesa atuou também como assessor especial do Supremo, a convite do ministro Dias Toffoli, que na época era o presidente da corte.
Fonte: Conjur
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!