Aumentam os casos de ‘falsos advogados’ pedindo dinheiro a clientes por mensagens, alerta OAB

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Via @jurinewsbr | Casos de golpistas que se passam por advogados e advogadas têm aumentado nos últimos dias no Estado de São Paulo. Por meio de aplicativos de mensagens, criminosos usam fotos de profissionais do Direito ou logomarcas de escritórios de advocacia para solicitar transferências bancárias referentes a processos.

Algumas subseções da Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo (OAB-SP) receberam denúncias a respeito da prática, o que motivou a Secional a alertar a advocacia e a sociedade civil.

Em geral, as cobranças chegam para pessoas que têm verbas indenizatórias a receber. A quadrilha acessa os processos – que não tramitam em segredo de justiça – para descobrir informações sobre as partes envolvidas e pedir que paguem taxas para a liberação do dinheiro. Há suspeita que seus defensores tiveram celulares vazados ou informaram em cadastro para participar de algum evento jurídico falso.

A OAB-SP orienta as vítimas que não respondam essas mensagens e registrem boletins de ocorrência. A Secional também recomenda que seus inscritos fiquem atentos a possíveis estelionatários em busca de dados para aplicação em golpes e requisita que os profissionais prejudicados informem a entidade, além dos órgãos públicos competentes, acerca da existência desse tipo de prática ilícita envolvendo a advocacia.

A OAB-SP ainda ressalta que, na dúvida, o melhor a fazer é desconfiar. Se não conseguir falar com seu advogado ou advogada de confiança, procure a Secional ou a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em sua cidade, pois elas possuem os contatos recentes de todos os seus profissionais com registro ativo.

Por fim, para se proteger na internet: tome cuidado ao acessar sites pouco conhecidos, não clique em links duvidosos, não forneça dados desnecessariamente, não envie fotos de documentos e não acredite em promoções de produtos com valores muito abaixo dos praticados no mercado.

Com informações da OAB-SP

Por Redação JuriNews
Fonte: jurinews.com.br

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