Koressawa era dono do canal Grupo Ações Libertadoras, onde divulgava informações contra lockdown e defesa dos “direitos da família”.
O ex-juiz do Tribunal de Justiça do Amapá entrou com uma ação judicial para tentar restabelecer seu canal no YouTube. Koressawa alegou que o canal foi removido “de forma unilateral, em razão de suposta violação de diretrizes da comunidade”. Ele afirmou que a medida era uma “indevida censura, fere o marco civil da internet e viola a liberdade de expressão”.
A juíza substituta do 3º Juizado Especial Cível de Taguatinga, Carina Leite Macêdo Maduro, negou o pedido de Koressawa, na última segunda-feira (11/4). Ela afirmou que, embora deva ser respeitada a liberdade de pensamento e de expressão, também devem ser respeitadas as políticas e as diretrizes dos veículos de comunicação como o YouTube por todos os seus usuários.
Outro apontamento da magistrada é de que o autor não recorreu ao próprio YouTube, o que demonstra que não há pressa que justifique o deferimento de uma liminar. “Se o autor não contestou, perante a ré, a remoção realizada em 30/01/2022, não há a urgência alegada”, pontuou a juíza.
Isadora Teixeira
Fonte: www.metropoles.com
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