Justiça suspende prisão de advogado denunciado por matar namorada de 21 anos em Salvador

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Via @portalg1 | A Justiça suspendeu a prisão do advogado José Luiz de Brito Meira Júnior, que foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) pela morte da namorada, Kezia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos. A vítima foi baleada dentro do apartamento dele, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

José Luiz cumpria prisão preventiva em uma sala especial no Batalhão de Choque da Polícia Militar, pelo crime foi cometido na noite do dia 17 de outubro de 2021. Depois de atirar conta a vítima, ele levou o corpo dela, já sem vida, para o Hospital Geral do Estado (HGE), e fugiu em seguida.

O advogado foi encontrado horas depois na casa de familiares, pela PM. O suspeito foi autuado e levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Crime

Kezia Stefany e José Luiz mantinham um relacionamento de dois anos. Horas antes de ser morta, a jovem chegou a postar um vídeo tomando bebida em uma piscina, nas redes sociais. Nas imagens é possível ver que ela estava em uma casa de frente para o mar.

Kezia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, foi morta a tiros pelo namorado em Salvador — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na denúncia oferecida pelo MP-BA, a promotoria destacou que o tiro que acertou a boca da vítima, e que os peritos não detectaram “resíduos de disparo de arma de fogo nas mãos direita e esquerda da vítima”.

José Luiz de Britto Meira Júnior foi preso em flagrante pela suspeita de matar a namorada, Kezia Stefany da Silva Ribeiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Essa informação contraria a versão de José Luiz, de que Kézia Ribeiro estaria em posse da pistola semiautomática no momento do disparo. Ele foi denunciado por feminicídio, em contexto de violência doméstica.

A promotoria também apontou que os atos violentos já haviam sido cometidos anteriormente por José Luiz contra a namorada, e que por isso, ela estaria decidido romper o relacionamento.

No dia do crime, de acordo com as investigações policiais, os dois teriam brigado por conta de “desentendimento acerca do uso recreativo de entorpecente”, o que teria levado o advogado a disparar a arma, configurando, segundo a denúncia, o motivo fútil.

Por g1 BA
Fonte: g1.globo.com

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