A contragosto dos colegas de plenário, o desembargador defendeu na sessão, que o caso seja analisado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) antes que qualquer pagamento seja feito.
“Eu não vou fazer um pagamento de R$ 5 bilhões sem submeter esse valor ao Conselho Nacional de Justiça. Tenho certeza de que qualquer um dos senhores não faria de outra maneira”, disse Carvalho durante a votação unânime — o Órgão Especial do tribunal é formado por 25 desembargadores, mas não foi divulgado se todos estavam presentes na sessão. O valor total engloba vários “penduricalhos”, como disse Carvalho, entre eles o adicional do tempo de serviço (quinquênio).
Em uma petição ao CNJ nesta semana, o desembargador disse que uma parte dos pagamentos é correta e incontroversa. Essa parcela, cujo valor se ignora, foi creditada na conta dos magistrados em 1º de outubro. Segundo Carvalho a outra parte só vai ser paga com o aval do conselho.
Procurada pelo UOL, a assessoria do TJ de Minas disse que a estimativa precisa do custo do pagamento de verbas retroativas ainda está sendo quantificada.
O valor de R$ 5 bilhões seria o suficiente para bancar quase um mês do Auxílio Brasil quando era de R$ 400 e consumia R$ 7 bilhões por mês, atendendo 18 milhões de famílias.
Com informações do UOL.
Por Ricardo Krusty
Fonte: juristas.com.br
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