As duas mulheres trabalham na Guarda Municipal de São Paulo, sendo a agressora superior hierárquica da vítima. A condenada, que é uma mulher branca, enviou uma mensagem por WhatsApp para a vítima, uma mulher negra, com o seguinte teor: "Não seja uma retinta… racista... no mundo tem lugar para todos... e no trabalho também".
A vítima alegou que a mulher "mexeu com o tom da minha pele desnecessariamente, como uma chefe superior minha, que tinha 500 meios de resolver qualquer divergência entre nós".
O relator, desembargador Reinaldo Cintra, entendeu que a vítima "foi firme ao narrar como se deram os fatos".
"Diante desse consistente conjunto probante, resta afastada a tese defensiva no sentido da absolvição, tendo em vista que a ré, apesar de ter duas oportunidades para explicar sua intenção ao enviar a mensagem, quais sejam, na fase policial e em juízo, não negou que tenha empregado o termo 'retinta' ou que seu objetivo fosse ofender a vítima em razão de raça e cor, conforme alegado pela ofendida", considerou Cintra.
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- Processo 1505808-26.2021.8.26.0405
Fonte: Conjur
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