Cabral teve sua prisão preventiva suspensa na sexta-feira (16) pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou repercussão e foi criticado por diversos políticos e personalidades.
O ex-governador estava preso preventivamente, ou seja, sem condenação definitiva, desde 2016 e era o único político de peso denunciado na Operação Lava Jato que continuava detido. Ele responde a mais de 20 processos e já foi condenado a quase 400 anos de prisão.
“Os ministros do STF e todos os desembargadores que revogaram as prisões entenderam assim porque ele [Cabral] não representa nenhum tipo de risco à sociedade, os fatos não contemporâneos e não existe necessidade para essa prisão”, disse Bialski.
“Mais do que isso: passados seis anos dessa custódia, sem que nenhuma das condenações tenha sido confirmada, com o trânsito em julgado, nada mais justo do que o ex-governador permanecer em sua residência, em prisão domiciliar, aguardando o desfecho desse processo”, acrescentou o advogado.
Bialski também criticou o que chamou de “ilegalidades” e “arbitrariedades” da Operação Lava Jato e afirmou que boa parte das condenações a Cabral sofreram com o peso do “clamor popular”.
Letícia Brito e Juliana Elias, da CNN
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
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