Boates querem integrar acusação e pedem 'punição exemplar' a Daniel Alves

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Via @otempo | A Federação Catalã de Associações de Atividades Recreativas e Musicais, responsável por administrar casas noturnas em Barcelona, entrou com um pedido para ser acusação popular no caso de agressão sexual envolvendo o jogador Daniel Alves.

A Fecasarm (sigla para a entidade) quer, junto do Ministério Público e da defesa da vítima, fazer parte do processo contra o jogador como acusação.

O secretário-geral da pasta, Joaquim Boadas, falou com exclusividade ao UOL. Ele diz que o interesse se dá pelo fato de o grupo "se sentir parte legítima da causa", uma vez que, segundo o relato da mulher, a agressão sexual teria acontecido dentro de uma discoteca.

O juizado que avalia o caso tem três dias para responder ao pedido da entidade. Espera-se que a resposta venha ainda essa semana ou no início da próxima.

Se o pedido for aceito, a federação pretende ajudar a acusação a coletar possíveis provas.

O secretário afirma, ainda, que se comprovada a culpa de Daniel Alves, a entidade vai pedir uma "punição exemplar" ao jogador —o que, segundo ele, vai gerar um "antes e um depois do caso Daniel Alves" nos espaços noturnos.

COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA SEXUAL

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime.

Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime. Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.

O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008. (Folhapress)

Por Talyta Vespa e Thiago Arantes
Fonte: www.otempo.com.br

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