Até 2030, se aposentarão os ministros Luiz Fux (abril de 2028), Cármen Lúcia (abril de 2029) e Gilmar Mendes (dezembro de 2030). E há ainda quem conte com a aposentadoria precoce de Luís Roberto Barroso. O favorito para ocupar a vaga de Lewandowski é o advogado Cristiano Zanin, que fez a defesa de Lula na Lava Jato. Em um contexto de especulação pelos próximos oito anos, porém, a disputa pelo segundo lugar também está aquecida.
O sogro de Zanin, o advogado Roberto Teixeira, por exemplo, tem feito campanha por Pedro Serrano — nome ligado ao grupo de advogados Prerrogativas — nos bastidores. Poucos acreditam que isso vá impactar a lealdade de Lula a Zanin, mas a disputa é mais um capítulo de uma rivalidade de anos entre o Prerrogativas e o advogado de Lula, conforme narra o jornalista.
Serrano, entretanto, pode ter “se queimado” ao colocar seu nome “à disposição” em uma entrevista ao site Diário do Centro do Mundo. O grupo Prerrogativa trabalha para indicação do jurista baiano Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-secretário-geral do STF e, na época, braço direito de Ricardo Lewandowski na Corte. Hoje, Almeida Neto é advogado da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), empresa presidida por Benjamin Steinbruch.
Rivais de Almeida Neto apontam que o trabalho na CSN pode atrapalhar sua candidatura. Lula se indispôs com Steinbruch por conta do impasse da empresa na execução da ferrovia Transnordestina. Já pessoas próximas a Almeida Neto garantem que, para Lula, o vínculo com o empregador atual é menos importante do que o currículo do jurista e seu trabalho no STF ao lado de Lewandowski, que tem apoiado seu nome. O rol de candidatos não para por aí. Estão no páreo os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell e Benedito Gonçalves, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas.
Fonte: www.bahianoticias.com.br
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