Além de ter estacionado em uma vaga reservada a pessoas com deficiência (PCDs), a magistrada também foi autuada por estar dirigindo com a carteira nacional de habilitação (CNH) cassada. GZH tenta contato com a juíza, mas, até o momento, não obteve retorno.
Conforme o boletim de ocorrência registrado por Magnus Rodrigo Cardoso, ao chegar no estacionamento ele deparou com a vaga preferencial ocupada por um carro. Incomodado com a situação, ele estacionou o seu automóvel atrás do veículo, o impedindo de sair. Parte do desentendimento foi registrada em vídeo.
Segundo o registro junto à Polícia Civil, Cardoso disse aos policias que "necessita de estacionamento em local especial, reservado, porque é preciso espaço na lateral para conseguir sair com a cadeira de rodas". Ele diz ter aguardado um tempo, até que apareceu a motorista, e ele teria perguntado se havia algum cadeirante com ela, uma vez que ela havia estacionado o veículo na vaga especial.
Segundo o relato de Cardoso à polícia, ela "respondeu que assim como a vítima era aleijada, ela era obesa, ao que a vítima respondeu que gorda não tinha direito a usar aquela vaga e que para ele era uma questão de necessidade, sendo que a mulher poderia usar outra vaga disponível". Ele relatou ainda que a mulher disse que ele a teria chamado de gorda e que “ele não sabia com quem estava se metendo”.
A magistrada então chamou a Brigada Militar. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Porto Alegre
TJ já foi notificado
Em nota, o Tribunal de Justiça do RS (TJRS) informa que já foi notificado e que, "independentemente da tramitação gerada pela ocorrência policial, administrativamente estão sendo adotadas as medidas cabíveis".
Iguatemi se manifesta
Por meio de nota, a assessoria de comunicação do shopping Iguatemi de Porto Alegre afirma que, "diante do ocorrido, colabora com as autoridades competentes".
Jean Peixoto
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br
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