A entidade pede indenização no valor de 50 salários mínimos, o equivalente a R$ 66 mil, uma retratação pública por parte da artista e que o vídeo seja excluído das redes sociais.
Escobar, que vive nos Estados Unidos, falou sobre sua experiência em hospitais durante uma entrevista ao podcast Papagaio Falante, de Sérgio Mallandro e Renato Rabelo, no início desta semana.
"Sabe uma coisa que me chama muita atenção, tanto no hospital do Rio Grande do Sul, onde eu tive a cirurgia, quanto lá, em Beverly Hills, onde eu fiquei em Los Angeles? Unhas compridas vermelhas, batom vermelho, ‘maquiadésimas’, cílios postiços...", afirmou a atriz, referindo-se às enfermeiras.
"Se bota isso numa novela, não vão dizer que é ridículo? Que não existe, que o diretor de arte é um imbecil? É assim, a vida real tanto aqui no Brasil quanto lá. Eu ficava chocada. Eu ali, passando por aquela situação toda [pensava]: 'Gente, de onde que essa mulher saiu, toda maquiada?'. Elas vão lá para catar médico. Para casar", seguiu ela.
Na ação, protocolada na 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a FNE diz que a fala de Escobar é uma "verdadeira humilhação e agressão moral" contra a categoria e atingiu de forma direta a honra e a imagem das enfermeiras.
A federação afirma ainda que a atriz utilizou "tom ofensivo e misógino [...], agindo de forma constrangedora, contra a dignidade da pessoa humana, incentivando o assédio moral e sexual, quer seja no meio ambiente do trabalho ou perante toda sociedade civil".
A FNE ressalta ainda que, "em nenhum momento" a atriz demonstrou arrependimento pela sua fala.
Após a repercussão do caso, Escobar rebateu as críticas nas redes sociais e disse que sua frase fazia apenas "uma comparação da ficção com a realidade" que via em hospitais. "Não vi ofensa nisso, visto que o podcast do Mallandro é humor escrachado", afirmou.
Mônica Bergamo
com BIANKA VIEIRA (interina), KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
Fonte: @folhadespaulo
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!